Vandalismo – Um recorte – Já ouviu falar em
PSICOPEDAGOGIA?
Quando uma família adoece
emocionalmente ou psicologicamente, algum(s) de seus membros retrata de alguma forma essa situação.
O desempenho escolar abaixo do esperado é o primeiro sinal, sentindo-se
incapazes de aprender crianças e jovens tornam-se agressivos ou isolam-se, tornando-se taciturnos com
poucos relacionamentos, até que encontram seus iguais.
A falta de um olhar das
famílias por questões de conhecimento ou
financeiro ou questões de vaidade nos lares de maior poder,
deixam essas crianças e jovens se
sentirem entregues à própria sorte, e aí encontram com “amigos” que falam a sua
linguagem, a hostilidade, por não se sentirem incluídos nos grupos dos “capazes”.
Esses chamados de vândalos denunciam mais um descaso na questão da Educação, pois não existe nos
lugares onde o vandalismo se mostra mais
presente como no caso das periferias, uma Política
Educacional que incorpore uma Equipe Multidisciplinar, para
diagnosticar, encaminhar e acompanhar crianças e jovens com Dificuldade de
Aprendizagem. As famílias se
encaminhadas a esse serviço, tem que procurá-lo longe de seu bairro o
que é difícil por motivos óbvios. Uma família cuja renda gire em torno do salário-mínimo, não tem condições
de pagar um pacote de R$120,00, por quatro sessões no mês para seu filho em um
consultório particular em seu bairo .
Quando tomamos conhecimento de uma Instituição que oferece
esse serviço, a localização é sempre nos grandes centros urbanos ou nos bairros
de maior poder aquisitivo.
A falta de um olhar de “CUIDAR” da Educação para Todos, torna nossa sociedade cada vez mais doente com grupos incapaze de participar de uma
manifestação ou evento com civilidade.
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